domingo, 28 de junho de 2009

Final de semana da pesada

Deixei acumular algumas tarefas para esse final de semana, que já tinha uma festa junina marcada. Mas, não podia esperar mais para conhecer o novo bar do Astor, o Sub Astor. E também passar no Ritz para dar uma avaliada no bar.
Nem foi tão ruim assim, avaliar bares, restaurantes e bebidas pode realmente ser uma tarefa muito prazeirosa. E o melhor, as vezes podemos fazer isso com os amigos, ai é que o trabalho realmente vira diversão.
Sexta feira estava ansioso, finalmente iria conhecer o novo bar do Astor, o Sub Astor. Eu e mais cinco belas garotas, tenho muita sorte mesmo. O pessoal não está para brincadeira, fizeram uma reforma na parte de baixo do Astor, transformando em um bar estilo "speakeasy" -tipo de bar clandestino comum durante a lei seca nos Estados Unidos. Muito bonito, bela decoração, música boa, confortável e a equipe muito simpática e atenciosa. A carta é extensa: os clássicos de sempre, dry martini, manhatan; drinques bem antigos como o martinez, o pai do dry martini; drinques modernos fazendo releituras de clássicos, é o caso do bloody mary com caviar de vodka e gim; e, também clássicos nacionais como bombeirinho, maria mole... enfim, para todos os gostos. Claro que não teria como experimentar todos em uma única vez. Elegemos alguns e começamos a árdua tarefa: o primeiro foi dry martini, muito bem feito, minha única reclamação é sobre a taça utilizada, poderia ser uma mais bonita, talvez seja eu, tenho quase obsessão por copos assim como o gelo; depois fomos para o collins de luxe, coisa fina, uma mistura de grapefruit com limão siciliano o gim e espumante, fantástico!!! o seguinte foi o bombeirinho, cachaça, suco de laranja e grenadine achamos que estava um pouco doce; após, migramos para o manhatan, boa receita, talvez um pouco menos de vermute, mas muito bom mesmo assim. Em seguida fomos para o martinez, gim, vermute e licor de cereja, achei muito interessante. Por fim, provamos a margarita com espuma de cointreau e limão, seguindo tendência da gastronomia molecular, desse último, preciso de uma segunda opinião, achei que a espuma estava com gosto muito acentuado do limão. Obviamente terei que ir mais vezes lá para provar outros drinques e beber de novo alguns para tirar maiores conclusões. De qualquer a maneira, a primeira impressão não poderia ter sido melhor, todos foram unânimes em afirmar que o bar é muito bom e que precisamos voltar.
Há algum tempo atrás, fiz um treinamento para o bar dos dois Ritz, para quem não conhece, o melhor hambúrguer de São Paulo. Então, achei que era hora de ir ver na prática o resultado. Dessa vez fomos, eu e a Dridri, minha querida, para o Ritz da Franca, adoro aquele restaurante. É um sobrado antigo muito charmoso com uma bela vitrine, sempre com uma decoração diferente. Sem perder tempo já pedimos dois drinques, um manhatan e um cosmopolitan. O manhatan estava com o vermute sobressaindo um pouco, mas o cosmo, estava ótimo, quando feito com a Absolut Citron, fica muito melhor que com vodkas neutras. Depois fomos para o martini de melancia, com Absolut Vanilla, é muito bom, sem palavras. Por fim pedimos um mojito, também muito bem executado. A comida estava ótima, como sempre. Terei que voltar para provar os outros drinques, é claro.
Bom, foi um final de semana intenso, e no domingo ainda teve a festa junina. Porém muito proveitoso, os dois bares visitados são muito recomendados, pela autenticidade e qualidade oferecidas.

Alexandre

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Na dúvida, peça um gim tônica

Finalmente tomei vergonha na cara e resolvi escrever um texto para o blog da Zimmbro.
Então, para começar, nada muito complicado. Em relação a coquetelaria algo não complicado, sem dúvida nenhuma, é um gim tônica. "Nada melhor em uma tarde quente de verão do que um gim tônica para matar a sede e refrescar a alma". Posso afirmar com certeza absoluta, que a mistura entre o gim, a água tônica, gelo e uma fatia de limão em um copo longo decente é um porto seguro para aqueles que realmente sabem apreciar um coquetel. Por que? Como já disse antes, ele é simples de ser feito. Não tem erro? Claro que tem!!! Mas é fácil de corrigir.
O que eu gosto em um gim tônica além de degustá-lo, é a sua história: os soldados ingleses em campanha na Índia, para tratamento da malaria, tomavam um tônico a base de quinino, um alcalóide com gosto amargo e funções medicinais, por ter as características gustativas já mencionadas, era adicionado o gim para deixá-lo mas palatável.
Para saber se um gim tônica está bem feito ou não aqui vão algumas dicas: o copo deve estar com bastante gelo, pedras médias e grandes, nada de gelo picado (discutiremos mais sobre o gelo em próximas postagens); sobre o gim, obviamente um gim importado, nada contra a indústria nacional, mas no quesito gim.... pelo amor de Deus!!! no copo com gelo, colocar gim até um dedo abaixo da metade; completar com água tônica e uma fatia de limão. Pode até espremer um pouco de limão, fica a gosto do bebedor.Simples não???Na próxima vez que forem a um bar e ficarem receosos quanto ao que pedir, não exite!!!! Na dúvida, peça um gim tônica.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

curso de coquetelaria na escola wilma kövesi

No dia 6 de agosto das 19 até as 22 h, realizaremos um curso básico de coquetelaria no escola de culinária Wilma Kövesi.
Em uma aula com teoria e prática, abordaremos princípios básicos de produção das bebidas e coquetelaria. Para quem se interessa em conhecer o mundo das bebidas é uma boa oportunidade para se iniciar. Para maiores informações www.wkcozinha.com.br.