segunda-feira, 28 de junho de 2010

At Nine



Fui conhecer o At Nine na semana passada. É um cocktail bar, que fica nos jardins. Tem uma decoração bem interessante, uma carta de drinques bem extensa, não provei nenhum diferente. Sempre vou nos clássicos, é a melhor forma de testar um bar. E também, sou um pouco conservador, quase neurótico, fiquei assim depois que comecei a beber Dry Martinis.
Dry Martini, Gim Tônica, Manhattan e Old Fashion foram os escolhidos. Estavam bem feitos, só não gostei da taças, achei desproporcional e feias. Isso é uma questão de gosto. Mas o que não entendo é: gelo utilizado. Não precisa ser aquele gelo esculpido à mão que fazem no Japão, um dia vou conseguir fazer em casa. Mas, por que ninguém investe em uma boa máquina de gelo, daquele cubos maciços transparentes que demoram mais para derreter, não diluem demais o drinque. E, também, por que ninguém trabalha com um vermute italiano, tinto, doce e decente para se fazer um Manhattan??? Enfim, existe essa tendência de bares com drinques exóticos, ingredientes secretos, com um ambiente moderno. É feito um investimento alto, os drinques são caros e o básico é esquecido. Provavelmente poucos clientes percebem esses detalhes ao frequentar esses bares, por falta de informação. Para profissionais não são simples detalhes, são principios básicos de coquetelaria que qualquer barman deve saber se quiser ser um profissional diferenciado.

Alexandre

Um comentário:

  1. Oi Alexandre,
    a observação do vermute é essencial. Muitos bares fazem a maior cenografia e na hora de mostrar ao que vieram, só decepção. Com as caipirinhas é a mesma coisa. O bar monta uma carta de cachaças até razoável e na hora de fazer a caipirinha, usa 51! Inadmissível.
    Abraço,
    Mauricio Maia.

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